Toda a gente que por aqui já passou percebeu que o que corre nas veias deste blog é puro fel, veneno até. As nossas opiniões são sarcásticas e irónicas, mas assertivas, e já tivemos inclusive feedbacks revoltados (afinal quem gosta de ser criticado?). Porém, continuamos a ter milhões de motivos para apontar o dedo às bloguettes desprovidas de gosto (ou será sanidade mental?) e não nos vamos calar tão depressa.
Apesar de ser muito mais divertido dissertar sobre la merde de la merde, nos nossos primórdios também vos prometemos la créme de la créme, e é isso que vamos fazer hoje.
Pedimos que entendam estas ondas de bondade como um respirar fundo, uma pausa para café, intervalo para balanço. Na verdade, para perceber o que está mal, é necessário ter bem presente o que é bom, e é isso que pretendemos destacar. O que seria se não lavássemos as vistas com bloggers de verdade?!
Nuestras Hermanas são realmente boas no que diz respeito a blogs de estilo pessoal e, sem qualquer esforço, conseguimos reunir um bom punhado delas. Escolhemos a Dulceida pela sua aparente descontracção, por parecer tudo tão fácil (e realmente escolher o que vestir não é nenhum bicho de sete cabeças), pelo seu charme natural, pela qualidade irrepreensível dos registos fotográficos, enfim... pela sua pinta pra lá de arrebatadora.
Esta menina aumentou-nos a certeza de que "estilo" é algo inato. Essa tal de "pinta" vem da atitude, do comportamento, de um olhar mais expressivo, o tal je ne sais quoi que ninguém ainda soube desvendar. Infelizmente para as nossas bloguettes, esta "verdade" corta-lhes todas as esperanças de um dia poderem vingar neste mundo que é a blogosfera, mas... a vida é injusta cherries, nem todas nascemos com o rabiosque virado para a lua. O único remédio é esperar pela próxima reencarnação.
Ivania linda, aprende. Não é preciso combinar a mala branca com o sapato da mesma cor, nem o casaco amarelo com outra coisa amarela como a menina acha
ResponderEliminarO provincianismo assume muitas formas.Uma delas é o extremo fascínio por tudo o que é estrangeiro... Desde o uso repetitivo do estrangeirismo desnecessário, no discurso mordaz, à incapacidade de enumerar bons exemplos nacionais. "O provincianismo vive da inconsciência; de nos supormos civilizados quando o não somos, de nos supormos civilizados precisamente pelas qualidades por que o não somos."(Fernando Pessoa). Recomendo vivamente a leitura: http://www.citador.pt/textos/o-provincianismo-portugues-i-fernando-pessoa
ResponderEliminarAna
Querida Ana, caso não tenha visto (que não viu), o nosso primeiro bom exemplo foi bem nacional. Ou o Alfaiate Lisboeta é dinamarquês e nós não sabemos?
EliminarVamos contar-lhe um segredo, o recorrente uso de estrangeirismos deve-se somente ao nosso desejo de aparecermos mais facilmente nas pesquisas além fronteiras. Did you get that?
Obrigada por trazer para o nosso blog citações do nosso grande Fernando Pessoa.
XOXO
Ora essa, de nada. Sempre às ordens.
EliminarSim, vi. Ainda que seja um magnifico "olheiro" de bom estilo , o alfaiate não publica visuais por ele criados (sendo alguns visuais são de ruas de capitais que não Lisboa). Pelo que considero um género de blog de moda um pouco diferente. Nada percebo de moda, e sou provinciana, pelo que devo certamente ter confundido as coisas.
Parece-me fantástico que ambicionem público internacional, no entanto seria mais eficaz se publicassem os textos em duplicado (versões portuguesa e inglesa). Ou vão deixar tal tarefa a cargo do senhor google tradutor? É que ele faz sempre um mau trabalho... Ana
Olá bloguettes! Vocês são o máximo, adoro os bons e os maus que vocês escolhem! Os PS's são deliciosos. Quero maaaaais!
ResponderEliminarfico radiante de saber que tenho umas calças iguais às da dulceida.
ResponderEliminarnão podem parar com o blog agora , já fazem falta :)))
ResponderEliminarDiz-se: "É muita areia para a vossa CAMIONETA", queridas Bloguettes, não "camião".
ResponderEliminarLe ragazze hanno un sacco di zuppa da mangiare até serem crescidas e poderem escrever com correção, darlings.
Saluti,
Arqº Dolce Filiberto de Saboia, PhD